sábado, 25 de julho de 2009

Uma antiga luta pelos transportes públicos de qualidade volta às ruas - Reportagens

Tirados na Internet
DIÁRIO DO AMAPÁ

Dirigentes da Uecsa e funcionários da empresa Cidade de Macapá protestam contra atraso de pagamento.
Dirigentes da União dos estudantes secundários do Amapá – UECSA e alguns funcionários da empresa Cidade de Macapá fecharam a Rua Leopoldo Machado, entre as avenidas Feliciano Coelho e Pedro Baião, em frente ao Setap, para protestar contra o atraso do pagamento dos trabalhadores da empresa de viação.

JORNAL DO DIA
Transporte Coletivo
Rodoviários e estudantes fecham a Leopoldo Machado em protesto por atraso de pagamento

O movimento teria sido uma reação contra as medidas tomadas pelo Setap, em reter parte do faturamento da empresa Cidade de Macapá, o que estaria impedindo o pagamento dos salários
Uma manifestação ocorrida ontem pela manhã acabou interrompendo o tráfego de veículos no trecho da Rua Leopoldo Machado entre as Avenidas Pedro Baião e Feliciano Coelho, no Trem.O movimento teria sido uma reação contra as medidas tomadas pelo Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Amapá (Setap), em reter parte do faturamento da empresa Cidade de Macapá, o que estaria impedindo o pagamento dos salários.Manifestantes. Segundo o Setap, as medidas são legais e dentro da lei, e “a manifestação foi coordenada por rodoviários insatisfeitos (funcionários da empresa Cidade de Macapá) e por dirigentes da União dos Estudantes Secundaristas do Amapá (Uecsa), que incitaram estudantes a manifestação, que acabou prejudicando o trânsito, haja vista que o horário era de intenso fluxo de veículos naquele setor da cidade. Além de também prejudicar o atendimento do Setap à população, pois, a entidade esteve fechada de 9 até as 13 horas, quando o movimento foi dissipado, aliás que a Polícia Militar também esteve acompanhando o movimento para impedir qualquer excesso por parte dos manifestantes. Explicações. Por volta das 10 horas, o assessor de comunicação do Setap, Renivaldo Costa, reuniu com os trabalhadores que se dizem prejudicados e explicou que o valor que vem sendo bloqueado pelo Setap representa menos de 40% do faturamento da empresa. “Se realmente tivesse interesse em honrar com o pagamento de seus funcionários a empresa poderia utilizar os recursos que arrecada em dinheiro e que correspondem ao montante de mais de 60% de seu faturamento”, disse aos manifestantes. Processsos. O assessor do Setap também informou que o grupo empresarial que administra a empresa Cidade de Macapá tem centenas de processos apenas no Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região, dos quais 352 já estão em fase de execução. Estes processos já tiveram os devidos mandados de bloqueio remetidos ao Setap e representam mais de R$ 1 milhão e 500 mil, dos quais menos de um terço foram pagos pela empresa. No final da manhã ficou definido que uma comissão de trabalhadores iria se reunir com o presidente do Setap para que tomassem conhecimento dos mandados de bloqueio de crédito da empresa, que se não forem cumpridos geram multa e até a prisão do presidente da entidade. Os donos da Cidade de Macapá também foram convidados, porém, insistem em não reunir muito menos chamar o sindicato para dialogar sobre os problemas que se avolumam. Sindicato. Um dirigente do Sindicato dos Rodoviários (Sincotrap) que esteve acompanhando toda a manifestação, disse que até agora nenhum funcionário da Cidade de Macapá procurou a entidade para intermediar uma solução para o impasse.


Portal Amazônia.com

Trabalhadores de ônibus realizam manifestação em Macapá

MACAPÁ – Funcionários das empresas de ônibus Cidade de Macapá e Garra realizaram hoje (23) uma greve na Avenida Fab, centro da capital amapaense. Eles estacionaram os carros no meio da rua e atrapalharam o trânsito no local. Conforme os manifestantes, a ação foi motivada por bloqueios de repasses de dinheiro feitos pelo Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros do Amapá (Setap). De acordo com os manifestantes, por conta do bloqueio, cerca de 250 trabalhadores estão com salários atrasados há dois meses, Férias também não foram pagas. A Polícia Militar (PM/AP) foi chamada, mas somente acompanhou a greve à distância.- Os bloqueios dos repasses da bilhetagem eletrônica atendem a uma determinação da Justiça do trabalho, as empresas Garra e Cidade de Macapá têm 370 condenações referentes a causas trabalhistas, o que somaria cerca de R$ 1milhão e 500 mil, afirmou o assessor de comunicação do Setap, Renivaldo Costa.

23 de julho de 2009
Fonte: TV Amapá – ET / JM


Tirado Jornal

A GAZETA

Trabalhadores da Cidade de Macapá em manifestação contra o Setap


Motoristas e cobradores da empresa de ônibus viação Cidade de Macapá realixaram ontem pela manhã uma longa manifestação e protesto contra o Sincato das Empresas de Transportes de Passageiros de Amapá(Setap). A manifestação fechou o trânsito na rua Leopoldo Machado, entre as avenidas Feliciano Coelho e Pedro Baião, em frente ao Setap. Os trabalhadores acusam o Sindicato de reter parte do faturamento da empresa, oque estaria impedindo o pagamento de salários.
Salários atrasados
Segundo os manifestantes o pagamento de salários dentro da empresa encontra-se atrasado e a direção alega não ter condição de pagar devido a retenção do faturamento da bilhetagem eletrônica e cartão vale transporte pelo Setap. Desde junho passado o sindicato não repassa a Viação Cidade de Macapá o faturamento da empresa referente a pagamentos realizados através do sistema. Os bloqueios obedecem a determinação judicial e se destinam ao pagamento de dívidas trabalhistas. Para o cobrador Max Claúdio, o sindicato não poderia estar bloqueando todo o valor da bilhetagem impedindo assim que a viação cumpra outros compromissos como, por exemplo, o pagamento do salário da categoria. Na opinião do trabalhador a ação do sindicato tem por objetivo provocar a falência da empresa. “Eles fizeram isso com a Estrela de Ouro até conseguir quebrar a empresa. Agora tentam fazer o mesmo com a Cidade de Macapá” acusam.
Se recusar a pagar
Durante a manifestação o assessor de comunicação do Setap, Renivaldo Costa, disse aos trabalhadores que o valor que vem sendo bloqueado representa menos de 40% do faturamento da empresa. “Se realmente tivesse interesse em honrar com o pagamento de seus funcionários, a empresa poderia utilizar os recursos que arrecada em dinheiro e que correspondem ao montante de mais de 60% de eu faturamento”, declarou o assessor. Ele também afirmou que o grupo empresarial que administra a empresa Cidade de Macapá tem centenas de processos apenas no Tribunal Regional do Trabalho da 8º Região, dos quais 352 já estão em fase de execução. Estes processos já tiveram os devidos mandados de bloqueio remetidos ao Setap e representam mais de R$ 1,5 milhão, dos quais menos de um terço foram pagos pela empresa.
Estudantes solidários
O ato contou com a paricipação dos dirigentes da União dos Estudantes dos Cursos Secundários do Amapá (Uecsa). Os estudantes aproveitaram para cobrar redução no preço da tarifa e denunciar um suposto pedido feito pelo sindicato para que o valor da tarifa aumente de R$ 1,95 para R$ 2,20.
De acordo com o dirigente da Uecsa, Pedro Filé, quando a Cidade de Macapá baixou o preço da tarifa de R$ 1,95 para R$ 1,00 ficou claro para os estudantes que esse preço é viável para as empresas. Pedro Filé Anunciou que pretende levar os estudantes para as ruas de macapá, cobrando a redução da tarifa, tão logo inicie o segundo semestre do ano letivo. Oacessor acusou os representantes da Uecsa de estarem ligadas ao empresário Laurindo Junior, dono da Cidade de Macapá, que tem o objetivo de mudar o foco das discussões para sair “ileso” e colocar os trabalhadores contra o Setap. “Vocês acham que o senhor Laurindo Junior, que tem mais de 800 ações trabalhistas está interessado em pagar o salário de vocês? E acham que os senhores Rodrigo Portugal, Pedro Filé e Caetano Bentes, amigos do empresário, estão inflamando o movimento de graça”, indagou Renivaldo.
O protesto continua
Ele também afirmou que vai processar os dirigentes da Uecsa por crimes contra a honra, calúnia, diflamação e atos de vandalismo, já que os três incitaram os trabalhadores a invadir o Setap, o que só não acorreu porque a Polícia Militar foi chamada e o prédio fechado. Já os estudantes entendem que o assessor faz apenas o discurso da empresa e, além de não estar procupados com o atraso do salário dos trabalhadores tambem não tria competência para tratar da questão com o movimento. Como houve dialogo com a direção do sindicato e nem acordo os trabalhadores prometeram continuar com os protestos. (Domiciano Gomes)

Fonte: Jornal A Gazeta, pag. B4, de Quarta-feira, 22 de Julho de 2009


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